Da Redação
São Luís – Na educação a distância, atrás da tela de um computador, tablet ou celular, existe a figura de um docente que se empenha em preparar aulas significativas, incluindo o uso adequado de recursos didáticos, para que os seus alunos possam aprender os conteúdos da melhor forma.
Alana de Araújo, professora do curso de Ciência da Computação na modalidade em EaD da Universidade Federal do Maranhão, por exemplo, ministra as disciplinas “Informática na Educação” e “Interface Humano-Computador”. Esses componentes curriculares acontecem, geralmente, no período de um mês, durante o qual são planejadas as atividades semanais, desde leituras, atividades práticas, videoaulas gravadas ou indicação de vídeos da internet.
O foco do curso é capacitar os alunos para atuação na indústria, no comércio, em serviços e até mesmo na esfera governamental, proporcionando aos discentes o domínio do conhecimento e das ferramentas adequadas para seu exercício profissional. Além da capacitação para o mercado tradicional dos profissionais da Computação, o curso oferecido pela UFMA na modalidade EAD também fornece ao aluno uma visão geral do papel da computação nos processos de ensino-aprendizagem, ou seja, como ele pode integrar os elementos computacionais no dia-a-dia em uma sala de aula.
Um dos desafios do docente na modalidade EaD é a preparação de aulas com métodos e recursos que facilitem a aprendizagem dos alunos. A professora Alana desenvolveu seu método para ajudar seus discentes e oferecer a melhor aula possível. “Geralmente, as disciplinas que eu leciono têm um caráter bastante prático, com uso de ferramentas ou codificação. A primeira coisa que costumo fazer é um paralelo entre o que está sendo lecionado e o mundo real. Basicamente, eu falo da teoria e mostro na prática como fazer. Quando é programação, por exemplo, eu abro o editor de texto e começo a programar, pois tem muito aluno que precisa ver o professor fazendo para poder aprender”, explica Alana.
“Quando eu era tutora, enviava mensagem regularmente para a turma, lembrava das datas de atividades, olhava os logs de acesso dos alunos, até mesmo para saber quem acessou ou não naquela semana, mandava lembretes o tempo todo, evitando que evadissem”
E quando o assunto é evasão escolar, um dos grandes problemas que atingem os cursos de EaD no Brasil? Quanto a este problema, Alana vê os professores e tutores com um importante papel para que os alunos não se evadam do curso. “Na educação presencial, a gente consegue ver se o aluno está indo ou não, porque a gente faz a chamada. E, por muitas vezes, já cheguei a enviar e-mail para o aluno, perguntando por que faltou, por que não fez a prova, se está com algum problema, enfim. Já na EaD, temos que contar com um apoio muito forte dos tutores. “Quando eu era tutora, enviava mensagem regularmente para a turma, lembrava das datas de atividades, olhava os logs de acesso dos alunos, até mesmo para saber quem acessou ou não naquela semana, mandava lembretes o tempo todo, evitando que evadissem”, disse a professora.
Os conteúdos criados e ensinados pelos professores acabam por ter um alcance ainda maior. São diversas pessoas de diferentes classes e realidades que podem fazer uso do conhecimento compartilhado pelo docente durante as aulas a distância.
A Professora Alana ainda dá um conselho para quem está pensando em começar um curso em EaD: ter disciplina. “Existem inúmeras possibilidades e oportunidades de aprendizado, canais, sites, cursos on-line (muitos são gratuitos ou de baixo custo), mas nenhum deles irá funcionar se o aluno não tiver disciplina, não fizer as atividades regularmente, não acessar o material proposto e não assistir às videoaulas. Então, a disciplina é o melhor conselho”, finalizou a docente.
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