Está em execução, desde o primeiro semestre de 2020, as atividades do projeto piloto de iniciação científica a distância, fruto de uma parceria entre a Universidade Federal do Maranhão e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), por meio da Diretoria de Tecnologias na Educação (DTED/UFMA).
O objetivo é descentralizar a formação de pesquisadores, tradicionalmente vinculada ao ensino presencial, e adaptá-la aos novos contextos tecnológicos que possibilitam a ampliação do acesso às metodologias de pesquisa em diferentes localidades.
Anunciado em 2019, durante a reunião do Fórum de Instituições do Sistema Universidade Aberta do Brasil – UAB, o projeto encontra-se em fase experimental com vistas a ser implementado, futuramente, nas demais instituições que integram o programa em âmbito nacional.
Ao todo foram disponibilizadas 140 vagas entre seis polos da Universidade Aberta do Brasil presentes no Maranhão, o que reforça os esforços da UFMA, e da DTED, em alinhar educação, tecnologia e inovação na instituição.
PRIMEIROS PASSOS
Entre as estratégias para auxiliar os estudantes no processo de elaboração e estruturação de uma pesquisa, está, primeiramente, a capacitação dentro do Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA. Essa etapa consiste em 10 sessões, que vão desde os aspectos mais básicos de um projeto – como definição do objeto de estudo -, até a elaboração final de um artigo científico.
Mais do que a formação online, o projeto promove ainda, em cada um dos polos, oficinas presenciais com a mesma finalidade, abordando também aspectos relacionados à comunicação científica. Durante o evento, além do aprendizado de como construir a estrutura de uma pesquisa de caráter científico, os participantes também são capacitados a apresentarem seus trabalhos em formato de vídeo, levando em consideração o atual contexto pandêmico que vivenciamos.
METODOLOGIAS EMPREGADAS
Um dos desafios do modelo de ensino a distância, seja na modalidade tutorada ou autoinstrucional, é manter o interesse dos alunos e tornar o processo de aprendizagem mais dinâmico e interativo. Como forma de solucionar esses entraves, são estudadas maneiras e métodos para estimular os estudantes. Como aponta o docente e coordenador do projeto na UFMA, Tadeus Gomes Teixeira, é fundamental pensar estratégias para manter o interesse e a mobilização dos participantes.
“Para isso nós pensamos em gamificar o moodle e todas as atividades para que os alunos sejam recompensados com prêmios. É definida uma premiação em cada uma das etapas do projeto. Por exemplo, na primeira etapa, os alunos serão bonificados com dois livros por polo, de acordo com a pontuação dos participantes. Na etapa final, no fechamento das atividades, os alunos de cada polo serão bonificados com um tablet e os alunos com os melhores resultados do estado receberão um computador, notebook.” revelou.
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