Da Redação
“Como eu trabalho durante o dia, a educação a distância seria o mais viável para esse momento da minha vida”, conta Railson Almeida, aluno do curso de Física – Licenciatura, na modalidade EaD da Universidade Federal do Maranhão. Assim como Railson, milhares de pessoas precisavam optar entre estudar e trabalhar. Porém, com o avanço da educação a distância no Brasil e no mundo, conciliar as duas atividades tem se tornado cada vez mais fácil.
De acordo com dados do Censo de Educação Superior do Ministério da Educação de 2018, na última década, houve um crescimento no número de vagas em cursos a distância no Brasil. O Censo registrou 7,1 milhões de vagas na EaD, enquanto os cursos presenciais contabilizam 6,3 milhões. A ideia de poder estudar em qualquer lugar, fazendo seu próprio horário, seguindo seu ritmo e conciliando o estudo com outras atividades tem conquistado um número cada vez maior de pessoas. É o caso de Railson que, além de estudante, trabalha também como docente do curso de Matemática.
O avanço das tecnologias é um dos fatores que ajuda bastante a transformar este cenário. Com a internet mais acessível, os alunos são capazes de acompanhar aulas, acessar materiais e, também, trocar informações com outros colegas em uma sala de aula virtual. “Nós temos no máximo 2 ou 3 encontros presenciais por mês e os professores aproveitam para tirar nossas dúvidas, caso tenhamos, o que é muito bom”, conta Railson.
Os alunos levam em conta vários fatores na hora de escolher se farão um curso na modalidade EaD ou presencial. Disponibilidade de tempo é um deles, pois, muitas vezes, é preciso conciliar trabalho e estudo, além de cuidados com a família. Em termos econômicos, um curso em EaD chega a ser, em média, 60% mais barato que um curso presencial.
“O curso na modalidade EaD traz uma economia, pois existe uma gama de materiais digitais disponibilizados para o aluno. Ou seja, não precisamos ficar tirando fotocópia ou imprimindo material. E tem a questão do transporte também! No curso presencial, precisamos ir e vir, seja de ônibus, moto ou carro. Já na EaD, não precisamos nos preocupar com isso.”
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